Euclides da Cunha
Sinopse
Em Os sertões, Euclides da Cunha usou uma linguagem grandiloquente e rica em termos científicos, apresentou nessa obra, no qual o tema principal é a Guerra de Canudos, um verdadeiro retrato do Brasil no fim do século XIX, discutiu problemas que transcendem o conflito que ocorreu no interior da Bahia.
A obra narrativa mistura literatura, sociologia, filosofia e história, geografia, geologia, antropologia, por isso sua preciosidade e grandiosidade. O autor, adepto do determinismo, teoria que afirma ser o homem influenciado (determinado) pelo meio, pela raça e pelo momento histórico, dividiu Os sertões em três partes, a saber: A terra (o meio), O homem (a raça) e A luta (o momento).
A Terra:
Nessa primeira parte, são estudados o relevo, o solo, o clima, a flora e a fauna da região nordestina. Euclides da Cunha afirmou que nada supera a calamidade do sertão: a seca.
O Homem:
O determinismo afirmava que o homem sofria influência do meio (geografia), da raça (hereditáriedade) e do momento histórico (cultura). Nessa parte, o autor faz uma análize brilhante da psicologia do sertanejo e de seus costumes. É nessa parte que Euclides da Cunha foca o Antônio Conselheiro.
A revolta é vista como fruto da grave crise econômica e social da região, marcada por secas cíclicas, latifúndios improdutivos, desemprego e fé numa salvação milagrosa que pouparia os habitantes da região do sofrimento. Essa crença, como mostra Euclides, começou a ser explorada pela imprensa e pelo clero como uma tentativa de retomar a monarquia, jogando a opinião pública contra os seguidores da revolta.
A Luta:
Fala da Guerra de Canudos em si, do seu início até seu fim, baseada em suas anotações. Euclides da Cunha aponta ainda em seu texto: "Canudos não se rendeu, mas resistiu até seus últimos defensores: um velho, dois adultos e uma criança, vencidos por uma força muito maior e mais violenta".
Nessa primeira parte, são estudados o relevo, o solo, o clima, a flora e a fauna da região nordestina. Euclides da Cunha afirmou que nada supera a calamidade do sertão: a seca.
O Homem:
O determinismo afirmava que o homem sofria influência do meio (geografia), da raça (hereditáriedade) e do momento histórico (cultura). Nessa parte, o autor faz uma análize brilhante da psicologia do sertanejo e de seus costumes. É nessa parte que Euclides da Cunha foca o Antônio Conselheiro.
A revolta é vista como fruto da grave crise econômica e social da região, marcada por secas cíclicas, latifúndios improdutivos, desemprego e fé numa salvação milagrosa que pouparia os habitantes da região do sofrimento. Essa crença, como mostra Euclides, começou a ser explorada pela imprensa e pelo clero como uma tentativa de retomar a monarquia, jogando a opinião pública contra os seguidores da revolta.
A Luta:
Fala da Guerra de Canudos em si, do seu início até seu fim, baseada em suas anotações. Euclides da Cunha aponta ainda em seu texto: "Canudos não se rendeu, mas resistiu até seus últimos defensores: um velho, dois adultos e uma criança, vencidos por uma força muito maior e mais violenta".
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